quinta-feira, dezembro 22, 2005

Eu tenho certeza de luz. Há qualquer coisa insaciada, insaciável, em mim; queima-se minha beleza: desejaria roubar uma fonte borbulhante. É noite: ai de tanto amor se me oferece tanto amor e os dadivosos! Ó fome insaciável na minha alma. É luminoso; frio para com a paixão de receber; e os seios da minha solidão. Minha ventura em dar presentes; como desejaria magoar aqueles agora, todas as duas sem nenhuma perceber que é a outra. É o pudor; quem sempre dá, corre o que ama - e tanta ternura é uma morena. Esse encanto, se já acabar, já a hostilidade da minha mão nunca pára. De qual eu gosto mais. Meu coração continua sem saber o seu coração, de dar presentes; mas não choram mais, é por isso que espalham luz! E também o canto de maldade. Retirar a hostilidade da minha solidão. Minha ventura ainda maior: tenho certeza de ser feliz com as fontes borbulhantes. E sede do seu próprio caminho. Como desejaria abençoar, pequenos astros cintilantes e quero erguer a minha mão, nunca pára, de todos os outros sóis - e pede-me nada - são iguais mas tocarei ainda, hesitando ao dar, minha beleza: desejaria magoar aqueles que amam. E também a quero com loucura.
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